Depois de ter um Jaguar, nada como ter...dois?!? Este carro, como todos os outros, veio "parar" às minhas mãos, sabe-se lá como! por um feliz acaso. Não estava nos meus planos, mas...

Este modelo é dos primeiros, de 1987, motor de 6 cilindros em linha e 3600cc, mais de 220 cavalos.

A distinção das linhas, aliada ao seu estado imaculado, não o deixa passar despercebido. Carros de valor muito superior ficam ofuscados por este topo de gama.

Caixa automática, estofos em couro originais, menos de 100.000 km, estado impecável, é uma delicia de conduzir, seja em cidade ou em estrada.

Trata-se de um os modelos "menos queridos" da Jaguar, conhecido pelo seu nome de código XJ40. No entanto, pertence à linha dos XJ, sendo o modelo com mais electrónica, desde o painel de instrumentos todo digital, até ao computador de bordo, passando pelos bancos reguláveis electricamente, aquecidos, vidros eléctricos, AC, cruise control. A fiabilidade da electrónica trouxe alguns problemas a esta série, embora este carro esteja com tudo a funcionar.

Os seus faróis rectangulares, que indicam tratar-se da versão topo de gama desta série, no caso, na versão Daimler, embora fujam aos mais tradicionais faróis redondos, acabam por transmitir um aspecto de sobriedade e distinção. O seu comprimento, aliado à cor, aos pneus e jantes de dimensões generosas, acrescidos de todo o luxo interior, tornam este automóvel um raro caso de sucesso, por onde passa.

Inscrito no ACP Clássicos, está disponível para aluguer, para casamentos ou outros eventos: aqui.

Interior espaçoso, de luxo

Madeiras raíz de nogueira e couro aliados à mais moderna electrónica disponível à época

Quatro gerações de Jaguar: SJ6 S1,  S-type 3.8, XJ40, 420

Junto ao "primo" mais velho (S-type 420 de 1968)